quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Brasil vence Gabão em jogo que não valeu nada para quase todo mundo

A Seleção Brasileira foi até o Gabão fazer um amistoso que não significava nada para ninguém (Confira os piores momentos no vídeo abaixo). Ou melhor, significava muita coisa para o bolso do Ricardo Teixeira, que não foi até o país africano para ver o jogo, pois tinha coisa melhor para fazer. Pobre de quem não tinha. O Brasil venceu por dois a zero e... Bom, venceu por dois a zero. Diziam que ganhar de gabão no dominó valia dois pontos... Era melhor ter jogado dominó...

Ao ver o estado do gramado me lembrei do campo de terra batida do meu nobre bairro de São Francisco Xavier, ou dos "gramados" nos quais jogava bola quando era mais novo na Quinta da Boa vista. "Gramados" esses que mais pareciam a cabeça do José Serra, que só tem cabelo nos lados (no caso do campo, troca-se cabelo por grama - Ou não). Teixeira se superou mais uma vez ao botar a Seleção para atuar num campo daquele.

Quando todos já estavam preparados para o apito inicial, faltou luz. E olha que não era o Engenhão. O estádio, que foi um presente do governo chinês para o do Gabão, mostrou-se, a cada minuto que se passava, um presente de grego. Temos de levar em conta também que o estádio ainda não estava pronto. Seria, portanto, mais prudente jogar no estádio do Corinthians, onde o campo apresenta melhores condições.

Após a luz cair e voltar outras 550 vezes, a peleja, enfim, começou. Com o passar dos minutos, o juíz (que apitava seu primeiro - e quem sabe último- jogo internacional) se mostrava mais empolgado com a partida do que os próprios jogadores. Os brasileiros tinham motivos, já que uma contusão naquele "gramado" não seria nada de mais. Ou melhor, seria, pra quem se machucasse.

Hulk até tentava arriscar algumas jogadas pela direita e o drible da vaca era o mais apropriado para ser dado naquele campo, que mais parecia um pasto. O primeiro gol do Brasil foi a cara do jogo: Após tentativa, frustrada, de gol contra do zagueiro do Gabão, Sandro, de sola, fez o primeiro tento do Brasil na partida.

O gol foi o primeiro do Brasil contra o Gabão, que mantinha o tabu de nunca ter levado um gol da Seleção Brasileira na história do futebol, após nenhum jogo ser disputado entre as duas seleções. Nunca na história desse país a Seleção de Futebol tinha feito um gol no Gabão. Sandro o fez. O segundo saiu ainda na primeira etapa. Jonas chutou de fora da área, o goleiro, mais conhecido como Mão de Alface, soltou e Hernanes completou de cabeça. O Brasil saiu para o intervalo com a maior vantagem de sua história num jogo contra o Gabão.

Na segunda etapa não tivemos praticamente nada. Mano Menezes resolveu testar alguns nomes como Willian, Kléber e Dudu e o time brasileiro pouco fez. A poderosa Seleção de Gabão até tentou alguns ataques, mas esbarrou em si mesma. O final do jogo foi comemorado, pois o torcedor que estava no estádio tinha coisa melhor para fazer e o que estava na frente da Tv estava esperando Malhação. Pela primeira vez na história o Brasil venceu o Gabão. Da série Os jogos que não valem, absolutamente, nada. Que venha o Egito!









Por Carlos Ramos(@CarlosRamos93)

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