domingo, 27 de novembro de 2011

Gigante está vivo na luta pelo título

O Vasco ainda respira. A equipe de São Januário conseguiu, nos últimos minutos, a chance de seguir brigando pelo título, na última rodada do Campeonato Brasileiro, com o líder Corinthians. Bernardo, aos 45 do segundo tempo, fez o segundo tento vascaíno sobre o Fluminense, e decretou que o Gigante da Colina seguirá disputando o título nacional com os paulistas na rodada decisiva.

O jogo no Engenhão foi emocionante. Eletrizante. Digno de uma final de competição. Na primeira etapa o Fluminense, com Fred, e o Vasco, com Élton, acertaram a trave. O jogo foi para o intervalo na igualdade. As equipes, nervosas, não conseguiam abrir o placar na primeira etapa. Na segunda, tinham obrigação de marcar gols.

No segundo tempo os times voltaram com menos intensidade e o jogo esfriou tecnicamente, sendo caracterizado pelo enorme número de faltas e pelos cartões amarelos. Cientes do gol do Corinthians (que jogou com o Figueirense), tanto Vasco quanto Fluminense arriscaram tudo o que podiam para tentar continuar na briga pelo título. Lanzini, Rafael Moura, Alecsandro e Bernardo vieram a campo. Porém, só as alterações do Vasco deram certo.

O time de São Januário buscou o ataque e conseguiu abrir o placar com Alecsandro, de cabeça, aos 31 minutos. Porém, a festa cruz-maltina não durou muito. Aos 38 Fred, após um belo giro em cima do zagueiro Renato Silva (que falhou no lance), empatou o jogo. O resultado tirava qualquer chance de titulo tanto de Fluminense (que já perderia as chances com a vitória do Corinthians) quanto de Vasco (que tinha que ganhar para continuar sonhando na última rodada).

Com o gol de empate dos tricolores o Vasco ficou nervoso (como se já não estivesse). Leandro, fora de campo, resolveu descutir e partir para cima do juíz (desnecessariamente, pois ele não resolveria nada fora de campo - e nem dentro, diga-se de passagem) e foi expulso, além de retardar em alguns minutos o jogo. Ruim para o Cruz-Maltino, que precisava de mais um gol para continuar na briga.

Porém, em um contra-ataque, o Vasco, de forma heróica, conseguiu o gol que faltava. Um lançamento chegou até os pés de Alecsandro, na direita. Dele a bola foi até a cabeça de Bernardo, passou pelas mãos de Cavalieri e pelos pés do próprio Bernardo, até chegar ao fundo da rede do Tricolor, que explodiu, assim como parte das arquibancadas do Engenhão, que comemoraram a volta do Gigante à briga pelo título nacional. Do gol até o fim do jogo foi um pulo, do tamanho do que o Vasco deu na luta pelo título. Ao fim da partida, os jogadores vascaínos caíram no gramado, com os sentimentos de satisfação  e de emoção se misturando com o cansaço.

O título ainda não está definido. Vasco, que joga com o Flamengo (que por sua vez venceu hoje o Inter e ainda briga pela vaga na Libertadores) na última rodada, e Corinthians, que enfrenta o Palmeiras (que briga para tirar o título do rivail) ainda estão vivos na competição. O Campeonato Brasileiro mais disputado dos últimos anos vai ser decidido na última rodada. O Gigante e o Timão chegam mais fortes que nunca nessa reta final. Palmeiras e Flamengo tentarão estragar a festa dos rivais. O Corinthians depende só de si. O Vasco depende dele e do Palmeiras. O Corinthians pode ser considerado o favorito. Mas quem tem coragem de duvidar do Gigante?




Por Carlos Ramos(@CarlosRamos93)

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Vasco e Fluminense fazem clássico decisivo no domingo

Domingo é dia de clássico que pode decidir o Campeonato Brasileiro. O vice-líder, Vasco, enfrenta, domingo, no Engenhão, às 17h, o terceiro colocado (e ainda postulante ao título) Fluminense. O Cruz-Maltino vem para a partida cansado, após o difícil compromisso de quarta-feira pela Sul-Americana. O Tricolor vem empolgado, após grande vitória fora de casa e com um artilheiro (Fred) em grade fase. Ai que entra o velho clichê de que em clássico não se tem favorito, e isso tudo pode não fazer diferença nenhuma na partida.

O Campeonato Brasileiro deste ano é considerado um dos mais empolgantes dos últimos anos. Até poucas rodadas atrás, cerca de seis times estavam disputando o título. Porém, entramos na reta final, e apenas três times (Fluminense, Vasco, Corinthians) ainda sonham com o cobiçado troféu. Para tornar a competição mais empolgante ainda, dois deles se enfrentam domingo (penúltima rodada). Fluminense e Vasco prometem lotar o Engenhão e, com o apoio das massas, lutar até o fim pelo título.

No Cruz-Maltino, o clima de confiança é do tamanho do cansaço do time. Na quarta-feira, o Gigante da Colina enfrentou, pela Copa Sul-Americana, a Universidad de Chile, equipe que, atualmente, joga o futebol mais bonito da América. E o jogo não foi fácil. Os vascaínos suaram a camisa para conseguir, em casa, um empate. O desgaste da partida pode atrapalhar o desempenho da equipe no domingo. E o problema não é somente o cansaço. Felipe, maestro do time, e Élton, centro-avante titular, sentiram contusões e são dúvidas para o clássico.

Já no Tricolor o clima é o melhor possível. Muito devido, é claro, a ótima fase do atacante Fred, que marcou sete gols nas últimas duas partidas, e do meio campo Deco, que vem utilizando de sua experiencia e de sua maestria para ditar o ritmo da equipe nos últimos jogos. O fato é que a  artilharia vai ser pesada para cima do Vasco, que conta com o melhor zagueiro do Brasil no momento (O Mito Dedé).


O duelo pretende ser dos bons. O bom ataque do Fluminense, que conta com um Fred inspirado, pretende dar trabalho para a ótima defesa do Vasco, para fazer com que seus torcedores continuem acreditando na conquista. Já o time eficiente do Vasco terá de driblar o cansaço e vencer o Tricolor para continuar brigando pelo título. Contra os dois está o Corinthians, que torce para que empatem, para, quem sabe, comemorar o título com a Fiel ainda nesta rodada. A rodada de domingo pode acabar com os sonhos de título de tricolores e vascaínos. Ou dar mais força a esse sonho.



Por Carlos Ramos(@CarlosRamos93)

sábado, 19 de novembro de 2011

Libertadores à Vista



Tal qual Cristovão Colombo, o Botafogo vai em busca das Américas. Infelizmente com as chances de título reduzidas a praticamente zero, o único objetivo que resta ao clube da estrela solitária é a briga pela Libertadores. Com 47 jogos, 21 vitórias, 12 empates e 14 derrotas, o time tem um aproveitamento de apenas 53,19%. Em meio uma derrota para o já rebaixado América de Minas, contestação da torcida e rumores sobre desavenças com alguns atletas da equipe, Caio Jr. foi demitido. A partir de agora, a tripulação alvinegra terá um novo comandante para encarar o Inter, no Engenhão neste domingo (20/11). Flávio Tenius é o nome dele. O até então preparador de goleiros assumirá o cargo até o fim do campeonato. A mais provável explicação para a demissão do técnico alvinegro é que ele nunca passou confiança para a torcida, sendo essa tomada de decisão, para muitos, tardia. O treinador tinha o costume de tirar a culpa da derrota dos seus ombros, e algumas vezes citava o fato do Botafogo não conquistar um brasileiro há 16 anos. Certamente ele é um total desmerecedor de conduzir um clube de tamanha grandeza.

Já quase no fim, restam 3 jogos para o fim do campeonato. O Glorioso ainda tem pela frente respectivamente Inter, Atlético Mg. e Fluminense. Todos são jogos bem complicados, mas com certeza haverá muita dedicação em campo, afinal os jogadores farão de tudo para não repetir o vexame do fim do ano passado, quando brigaram pela libertadores durante todo o campeonato, e amargaram uma vaga para a Sulamericana. As supostas baixas para o jogo contra o Internacional serão Maicosuel e Lucas, ambos serão reavaliados no dia da partida, mas a chance de jogar é pequena, já que a dupla está com uma entorse no joelho. Perder nesse momento será inaceitável, até porque se a equipe do sul ganhar, ela irá ultrapassar o Botafogo, o que colocaria em cheque até mesmo a tão cobiçada libertadores.




S.A.

Por Biniou(@angerangel)

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Em noite de mito de Dedé e de maestro de Felipe, Vasco vence Botafogo

O Mito Dedé e o maestro Felipe ditaram o ritmo do Vasco na vitória de ontem, por dois tentos a um, sobre o Botafogo (veja os melhores momentos no vídeo abaixo), que não jogou metade do que podia e sucumbiu diante dos cruz-maltinos.

A primeira etapa foi toda do Vasco. Fernando Prass só fez uma defesa difícil, enquanto Jefferson teve de pegar até pênalti para o Botafogo não sair com uma goleada para o intervalo.

O Botafogo tentava tocar a bola no setor ofensivo, sem sucesso. O Vasco era mais eficaz. Em um contra-ataque o Gigante da Colina abriu o placar. Éder Luís partiu em velocidade pelo lado direito, rolou pra trás e Fellipe Bastos, livre, arrematou de perna esquerda no canto baixo canhoto de Jefferson. A pane alvinegra começara a aumentar.

Pouco depois do gol, Diego Souza, sozinho na área, perdeu um gol incrível. O Botafogo seguia mal e o Vasco dominava a peleja. E, em mais uma jogada pela direita, Éder lançou Diego na área. O meia vascaíno dividiu com Jefferson e Fábio Ferreira, saiu ganhando na jogada mas o goleiro botafoguense fez pênalti. O próprio Diego bateu, de forma displicente, e perdeu a chance de mais um gol.

Ainda antes do intervalo, Éder, após grande passe de Dedé, perdeu mais um gol. Os comandados de Cristóvão Borges saíram para o intervalo podendo ter a seu favor um placar muito maior. E com a quase certeza de que o Botafogo apático da primeira etapa voltaria diferente.

A má notícia para os alvinegros foi que o Botafogo voltou igual. Apático e sem conseguir armar uma boa jogada. Herrera não aparecia. Elkeson e Maicosuel tentavam algumas jogadas. Em vão. O principal nome do Glorioso era Jefferson, que salvava o Alvinegro de levar o segundo. Porém o gol era questão de tempo.

Aos 14 minutos Dedé marcou. Na jogada, o Mito vascaíno mostrou todo o seu repertório e, num só lance, foi zagueiro (ao robar a bola de Renato), meio campo (ao dar o passe para Rômulo), e atacante, após cabecear para o fundo das redes a bola cruzada por Fellipe Bastos. Depois do gol, todos sabiam quem sairia vencedor da partida. Dos pouco mais de 33 mil presentes ao Engenhão, a maioria vascaína comemorou até e além do apito final.

Desta vez o apagão no Engenhão foi no time do Borafogo. Bom para o Vasco, que segue brigando pelo título e esperando que o Corinthians caia numa casca de banana. Ou que encontre um outro Coelho pela frente.



Por Carlos Ramos(@CarlosRamos93)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Brasil vence Gabão em jogo que não valeu nada para quase todo mundo

A Seleção Brasileira foi até o Gabão fazer um amistoso que não significava nada para ninguém (Confira os piores momentos no vídeo abaixo). Ou melhor, significava muita coisa para o bolso do Ricardo Teixeira, que não foi até o país africano para ver o jogo, pois tinha coisa melhor para fazer. Pobre de quem não tinha. O Brasil venceu por dois a zero e... Bom, venceu por dois a zero. Diziam que ganhar de gabão no dominó valia dois pontos... Era melhor ter jogado dominó...

Ao ver o estado do gramado me lembrei do campo de terra batida do meu nobre bairro de São Francisco Xavier, ou dos "gramados" nos quais jogava bola quando era mais novo na Quinta da Boa vista. "Gramados" esses que mais pareciam a cabeça do José Serra, que só tem cabelo nos lados (no caso do campo, troca-se cabelo por grama - Ou não). Teixeira se superou mais uma vez ao botar a Seleção para atuar num campo daquele.

Quando todos já estavam preparados para o apito inicial, faltou luz. E olha que não era o Engenhão. O estádio, que foi um presente do governo chinês para o do Gabão, mostrou-se, a cada minuto que se passava, um presente de grego. Temos de levar em conta também que o estádio ainda não estava pronto. Seria, portanto, mais prudente jogar no estádio do Corinthians, onde o campo apresenta melhores condições.

Após a luz cair e voltar outras 550 vezes, a peleja, enfim, começou. Com o passar dos minutos, o juíz (que apitava seu primeiro - e quem sabe último- jogo internacional) se mostrava mais empolgado com a partida do que os próprios jogadores. Os brasileiros tinham motivos, já que uma contusão naquele "gramado" não seria nada de mais. Ou melhor, seria, pra quem se machucasse.

Hulk até tentava arriscar algumas jogadas pela direita e o drible da vaca era o mais apropriado para ser dado naquele campo, que mais parecia um pasto. O primeiro gol do Brasil foi a cara do jogo: Após tentativa, frustrada, de gol contra do zagueiro do Gabão, Sandro, de sola, fez o primeiro tento do Brasil na partida.

O gol foi o primeiro do Brasil contra o Gabão, que mantinha o tabu de nunca ter levado um gol da Seleção Brasileira na história do futebol, após nenhum jogo ser disputado entre as duas seleções. Nunca na história desse país a Seleção de Futebol tinha feito um gol no Gabão. Sandro o fez. O segundo saiu ainda na primeira etapa. Jonas chutou de fora da área, o goleiro, mais conhecido como Mão de Alface, soltou e Hernanes completou de cabeça. O Brasil saiu para o intervalo com a maior vantagem de sua história num jogo contra o Gabão.

Na segunda etapa não tivemos praticamente nada. Mano Menezes resolveu testar alguns nomes como Willian, Kléber e Dudu e o time brasileiro pouco fez. A poderosa Seleção de Gabão até tentou alguns ataques, mas esbarrou em si mesma. O final do jogo foi comemorado, pois o torcedor que estava no estádio tinha coisa melhor para fazer e o que estava na frente da Tv estava esperando Malhação. Pela primeira vez na história o Brasil venceu o Gabão. Da série Os jogos que não valem, absolutamente, nada. Que venha o Egito!









Por Carlos Ramos(@CarlosRamos93)