sábado, 31 de março de 2012

Vasco joga 45 minutos, goleia Macaé e volta a ser líder

O Vasco não teve muitas dificuldades para bater o Macaé, e praticamente se garantir nas semifinais da Taça Rio. O Cruz-Maltino precisou jogar bem apenas os quartenta e cinco minutos iniciais para fazer quatro a um no Alvianil. Na segunda etapa, bastou apenas tocar a bola e segurar o resultado.
O Gigante da Colina tinha com sua camisa oito o Reizinho Juninho, principal nome do time. O técnico Cristóvão Borges preferiu escalar o meio campo na partida do fim de semana, deixando-o de fora do importante jogo de terça diante do Alianza, no Peru (vai entender!). Junto com Juninho estavam alguns titulares, como Diego Souza, Éder e Alecsandro, e outros suplentes, que volta e meia entram na equipe.
O ritmo do time de Cristóvão era acelerado. Tanto que logo nos primeiros minutos de jogo o Cruz-Maltino abriu o placar. E foi com Diego Souza, que, dentro da área, levou para a perna direita e arrematou sem chances para Luis Henrique.
O segundo gol não demorou muito. O Macaé, que buscava o empate, deixou espaço na defesa e, em um contra-ataque puxado por Diego, Juninho, após receber a bola do camisa dez na entrada da área, tocou com a categoria de sempre para o fundo do gol do goleiro do Alvianil.
O gol não atordoou a equipe da casa (a casa era a do Macaé, mas a tocida era a do Vasco). Após cruzamento de André Gomes, o sempre esperto Pipico apareceu para finalizar de cabeça e diminuir o placar para a sua equipe. Grande Pipico!
Apesar do gol, o Macaé não conseguiu levar perigo contra a defesa do Vasco. Por incrível que possa parecer, já que a defesa do Vasco sem Dedé é a mesma coisa que juntar José Maria Marín com Ricardo Teixeira: boa coisa não vai sair. E o pior é que saiu. Pode sair, quem sabe.
Foto:Marcelo Sadio
O que saiu de fato foi o terceiro gol do Vasco. Pela lateral esquerda, Dyeison ia vivendo sua sexta-feira treze, atormentando os defensores do Macaé. E foi dos pés do lateral com nome de herói (ou vai me dizer que você não torce pro Jason matar todo mundo no filme?) de filme de terror dar o passe, totalmente sem querer, diga-se de passagem, para Éder Luis, que deixou o zagueiro sentado (pois o campo tava mais perigoso para os jogadores do que asfalto molhado para idoso) e chutou para fazer três a um.
O quarto saiu dos pés de Juninho, que foi mais rei que nunca. O camisa oito cortou o primeiro, fintou o segundo e colocou, com a maestria de sempre, no fundo da rede, sem chances para o goleiro, que mais queria ver o golaço do que de fato fazer uma defesa. Luis Henrique pode falar para os seus netos que levou dois gols de Juninho, que não fazia isso com a Cruz-de-Malta no peito desde o ano 2000.
O jogo terminou ai. “Mas não foi só o primeiro tempo”, retifica o leitor atento. Teoricamente sim. Na prática não. O Vasco voltou para o segundo tempo em marcha lenta, sem nenhuma motivação para ampliar o placar, e poupando o elenco para a dura partida no Peru (sem trocadilho, por favor). O placar se manteve o mesmo até o apito final. Oficialmente o jogo acabou aos 47 do segundo tempo, com quatro a um de vantagem para o Vasco.
O destaque do jogo foi, sem dúvida, Juninho, que continua jogando o fino da bola. Mesmo com oitenta anos. Opa, oitenta não, 37. Me confundi, assim como o garoto Romário, que entrou no segundo tempo e acabou com o passado do Vasco, errando a idade do Reizinho (e não foi erro por um ou dois anos, parecia eu nas provas de matemática, errando por muito), e não honrando o nome, pois não jogou nada. Mas é garoto, vamos relevar.
Com o placar, o Cruz-Maltino voltou à liderança do grupo B da Taça Rio, com 11 pontos, dois à frente do Bangu, que é liderado nesse segundo turno pelo grande Almir Tanajura. O Vasco volta à campo terça, pela Libertadores, diante do Alianza Lima, no Peru. Pela Taça Rio, o próximo jogo acontecerá somente no sábado que vem, contra o Flamengo, do Dentuço, que achou os dentes e perdeu o futebol.


Por Carlos Ramos(@CarlosRamos93)

segunda-feira, 26 de março de 2012

Vasco joga mal e tropeça em casa

O Vasco não conseguiu repetir sua atuação do meio de semana. Muito pelo contrário, realizou uma partida muito ruim. O Resende, se aproveitando disso, conseguiu sair de São Januário com um empate em 1 a 1 e um ponto importantíssimo na bagagem.

Se, normalmente, Dedé é a figura que se sobressaí na defesa do Vasco (e que salva o time, na maioria das vezes), ontem isso foi três vezes mais forte. Várias e várias vezes Elias apareceu mano a mano com o zagueiro. Quase em todos os lances, o monstro da defesa do Vasco executava o desarme com perfeição.
Jogadores do Vasco homenagearam Chico

Dedé parou de ser o salvador da pátria quando o Resende finalmente achou o mapa da mina. E o caminho era pela avenida Feltri, que deixava o caminho vazio para os adversários. No primeiro grande lance por ali Fernando Prass salvou. O segundo não deu para o goleiro e Elias recebeu livre na área para concluir.

Juninho Pernambucano era um dos poucos jogadores com a Cruz-de-Malta a arriscar alguma coisa. Mas não era dia do Reizinho. E nem de Alecsandro (aliás, nunca é dia de Alecsandro). Na segunda etapa o atacante desperdiçou o seu terceiro pênalti consecutivo.

Como se tentasse se redimir, o atacante empatou a peleja, aos 35m do segundo tempo, mas já era tarde para uma reação. O Vasco até tentou, mas não conseguiu a virada. Agora, vascaínos e tricolores olham o Bangu, praticamente rebaixado no primeiro turno, liderar o grupo e complicar ainda mais a vida dos grandes. E quem disse que o Bangu não é grande? Grande Almir (Tanajura, diria um amigo meu).


Por Carlos Ramos (@CarlosRamos93)

No sábado grandes vencem e no Domingo Vasco tropeça

Vágner Love marca duas vezes na vitória do Fla ( FlaImagem)

A quinta rodada da Taça Rio, foi marcada pela vitória das grandes equipes, exceto a equipe do Vasco que tropeçou em seus domínios e empatou com o Resende.

Nos jogos disputados no sábado (24/03), todas os times grande venceram. Começando pelo tricolor das Laranjeiras, às 16 horas, foi até o estádio Moça Bonita, em Bangu, e venceu o Bonsucesso por 2 a 0, dois gols de Fred, sem nenhuma dificuldade. Mesmo com o resultado, a equipe do Fluminese está no terceiro posto do grupo B.

No mesmo horário, no Estádio Olímpico João Havelange, o Botafogo jogou o suficiente para bater o Duque de Caxias, pelos mesmos 2 a 0. Gols de Fellype Gabriel e Jóbson ( o primeiro dele desde a sua volta). Após esta vitória, o Alvinegro assumiu a liderança do grupo A, com 13 pontos.

Em segundo lugar no grupo A, com 12 pontos, vem o Flamengo. O time de Joel Santana teve dificuldades e teve de se superar para vencer o Volta Redonda, no Raulino de Oliveira, por 4 a 2. Após sofrer o primeiro gol, o rubro negro ainda teve a expulsão do meio campo Luiz Antônio. Com um a menos em campo, o time do Flamengo foi para cima e conquistou o resultado. Gols de David Brás, Vágner Love 2x e Léo Moura pelo Flamengo, e Rafael Granja e Leílton anotaram para o Voltaço.

Já no domingo, o time do Vasco foi a campo em busca da vitória contra o Resende. Rendendo muitas homenagens ao Mestre do humor Chico Anísio (Ilustre Vascaíno que faleceu na sexta feira), os comandados de Cristóvão tropeçaram diante do Resende. Os visitantes abriram o placar com o Elias, e a equipe vascaína suou para conquistar o empate, com gol de Alecsandro, artilheiro do campeonato. Alecsandro ainda perdeu um penalti no jogo, jogando fora a chance da vitória. O Vasco ocupa o segundo posto do grupo B, com 8 pontos, um a menos que o líder Bangu.


Por: @ryanngomes

quinta-feira, 22 de março de 2012

Com noite de gala do Rei Juninho, Vasco detona Libertad

Depois ainda perguntam porque Juninho Pernambucano é chamado de Rei em São Januário. No Paraguai, contra o mesmo adversário de ontem, o número oito cruz-maltino não atuou. Faltou ao time equilíbrio, brilho, experiência, cadência, e outras coisas que levaria um texto inteiro para citar. Ontem, em São Januário, faltou tudo isso para o Vasco, só que apenas durante os primeiros 45 minutos. No intervalo Cristóvão colocou Juninho em campo e o Gigante reinou soberano em suas dependências.

O primeiro tempo do Vasco foi bom. O problema foi furar a defesa paraguaia, que estava bem postada. A disparidade entre o tempo com a bola entre as equipes era enorme. O Cruz-Maltino monopolizava o jogo, mas não conseguia ser efetivo no ataque. Eder e Barbio até arriscavam jogada, mas sem êxito. E Alecsandro era o atacante de sempre (ou seja, não ajudava em nada). Juntando-se a isso o fato de Felipe não estar acertando os bons passes de costume, a primeira etapa terminou igualada.

Rei Juninho rege seus súditos
O primeiro passo que o Vasco deu para conseguir a vitória na segunda etapa foi realizado pelo técnico Cristóvão Borges, que mexeu bem no time, colocando Juninho e Allan e sacando Eduardo Costa e Eder. A torcida não aplaudiu o técnico pela excelente visão de jogo, mas com certeza vaiaria se o treinador, na visão dela, mudasse de forma equivocada a equipe. O fato foi que a efetividade e a precisão (isso para parar nessas duas qualidades) que faltaram na primeira etapa estavam em campo, personificadas em Juninho, no segundo tempo.

A pressão gigantesca do Vasco na segunda etapa logo resultou em gol. E o tento saiu dos pés de quem mudara a cara da peleja. Dizem que tem jogadores que, quando fazem quase tudo numa equipe, batem escanteio e vão para a área cabecear. O gol do Reizinho foi quase isso, só que ele bateu o escanteio, pegou o rebote da defesa e, de forma surpreendende (principalmente para o arqueior Muñoz), colocou a bola no gol do goleiro do Libertad, que até tentou soquear a bola para fora da meta. Em vão. Foi nesse momento que torcida e time passaram a jogar em um único ritmo.

Tudo mudou com a entrada de Juninho em campo. Felipe passou a acertar mais as jogadas, Fágner foi mais ousado, Feltri deu dois dribles espetaculares na lateral do campo (e, ainda por cima, conseguiu executar o cruzamento - isso só ocorrerá novamente na próxima vida do lateral, provavelmente)... Até Alecsandro participou bem de uma jogada. Após grande jogada de Allan, que entrara muito bem na partida, o atacante teve apenas o trabalho de empurrar a bola para o fundo das redes (aliás, o Alecsandro só faz gol difícil...) matando de vez o sonho Alvinegro de sair do Rio de Janeiro com um bom resultado.

Com o resultado garantido, o Vasco voltou a tocar a bola, só que dessa vez com uma diferença: a equipe paraguaia precisava do resultado. Fernando Prass ainda fez, nos minutos finais, duas boas defesas para confirmar a bela vitória do Gigante da Colina em seu estádio. Vitória essa com grandes méritos de Cristóvão, que se curvou ao Rei Juninho, que, por sua vez, resolveu o jogo e alegrou os súditos na Colina Histórica.



Por Carlos Ramos(@CarlosRamos93)

Botafogo se complica, mas vence nos pênaltis e avança para próxima fase da Copa do Brasil

Foto: Site Oficial

Botafogo entrou em campo com a obrigação da classificação. Com o empate em 1 a 1 com o Treze, na Paraíba, o Alvinegro tinha que vencer ou empatar por 0 a 0. Mas o empate não seria do agrado dos poucos torcedores que estavam no Estádio Olímpico João Havelange. Por isso, o técnico Oswaldo de Oliveira, colocou em campo uma equipe bastante ofensiva, com Fellype Gabriel, Andrezinho, Herrera e Loco Abreu compondo o quarteto ofensivo.

Treze sai na frente e Bota busca o empate

Logo após o início da peleja, o mais inesperado (até para os torcedores visitantes, que vieram em bom número, diga-se de passagem) aconteceu. Aos 3 minutos do primeiro tempo, em um chute de longe e completamente torto, do meio campo do Treze Amaral, a bola encontrou as pernas do zagueirão Fábio Ferreira no meio do caminho, a bola desviou, o arqueiro (e salvador da pátria na partida) Jefferson até que tentou a defesa, mas não foi possível e a equipe paraibana saiu na frente calando os torcedores presentes. E após o gol sofrido a torcida botafoguense ficou impaciente (não é para menos) e começou a vaiar a equipe, a pressão dos torcedores foi tanta, que a equipe Alvinegra se perdeu em campo durante alguns minutos.

Passada a pressão da torcida, o time do Botafogo colocou a bola no chão e começou a ter oportunidades de igualar o marcador. A primeira oportunidade surgiu com o argentino Herrera, que mandou a bola por cima, depois foi a chance do zagueiro Antonio Carlos, mas sua finalização carimbou as costas de seu companheiro de equipe Fellype Gabriel.

Após as tentativas, o gol. Em falta cobrada pelo lado esquerda por Renato, aos 22 minutos, encontrou a cabeça de Loco Abreu, que se antecipou ao goleiro Beto (que saiu errado no lance) e raspou para o fundo da rede da equipe paraibana. Pronto, jogo empatado. Todos imaginariam uma virada do Alvinegro e uma vitória simples, mas não foi bem o que aconteceu.

A segunda etapa iniciou com a primeira chance clara de gol para o lado do Treze. Em jogada individual de Carlos Alberto, o jogador passa por dois jogadores e da entrada da área chutou cruzado a bola passou com muito perto da meta do Jefferson. O atacante Jóbson foi a campo e mostrou a vontade vista em seus últimos jogos, em tabela com Fellype Gabriel, quase marcou o gol da virada. O tempo foi passando e a pressão do Botafogo aumentando. A pressão aumentou ainda mais quando Carlos Alberto fez falta em Márcio Azevedo e tomou o segundo cartão amarelo e foi expulso. Porém, mesmo com um jogador a menos o Treze suportou a pressão no tempo normal.

Em meio a cobranças ruins, Jefferson garante a classificação

Com o 1 a 1 no placar, a partida foi para os pênaltis. E a preocupação era nítida nos rostos de torcedores Alvinegros, tudo devido ao ruim retrospecto da equipe nas disputas. Mas logo na primeira cobrança, Rone Dias desperdiçou para o time visitante. Após o erro do Treze, ambas equipes converteram suas cobranças até chegar no placar de 3 a 2. Após foi um show de horrores, Renato e Loco Abreu perderam para o Botafogo e Anderson perdeu para o galo da Paraíba.

O Abreu perdeu a cobrança que já daria a vaga ao Botafogo. Porém, foi a vez de Jefferson aparecer e salvar a classificação alvinegra. Léo Rocha partiu para a cobrança e cheio de confiança deu uma cavadinha ao estilo Loco e o Jefferson fez tranquilamente a defesa e selou a classificação do Botafogo.

Indignado, o goleiro Jefferson foi em direção ao jogador do Treze e esbravejou: "Aqui não!"


Por: ryanngomes

quarta-feira, 21 de março de 2012

Vasco enfrenta Libertad em jogo decisivo

Vasco e Libetad voltam a campo nesta quarta-feira, às 22h, em São Januário, pela Copa Santander Libertadores. Tanto o Vasco, vice líder do grupo na Libertadores, quanto o Libertad, líder, vem de derrotas em clássicos. A equipe carioca perdeu, na rodada do fim de semana da Taça Rio, para o Botafogo, por três a um, enquanto os paraguaios perderam para o Cerro Porteño, por um a zero. No último confronto entre as equipes terminou empatado, no Paraguai, em um a um.

A derrota de domingo, no Engenhão, não afetou tanto a equipe cruz-maltina. Os três a um sofridos diante do Alvinegro, que chegou aos tentos através de Fellype Gabriel (que só voltará a fazer um hat trick em outra encarnação), não repersentam um problema para a equipe, já que o Gigante da Colina segue líder de seu grupo e no confronto contra o rival foram utilizados alguns jogadores suplentes.

Já a derrota do fim de semana da equipe paraguaia teve um pouquinho mais de repercussão nos quadros da equipe preta e branca. Muito por conta do placar mínimo, do fato de a partida ser disputada na estádio Nicolás Leoz e da bola na trave que Velázquez meteu faltando dez minutos para acabar a peleja.

Dedé vestindo camisa contra o racismo
O futebol diferenciado do que o jogado no fim de semana não será a única coisa que as equipes pretendem mudar. O Vasco entrará em campo com o uniforme de combate ao "racismo" (muito devido a discriminação que Dedé e Renato Silva sofreram no Paraguai) e atuará com a camisa azul. Além do fardamento novo, o Cruz-Maltino terá o patrocínio de uma empresa fabricante de colchões. Tomara que o jogo não dê sono.

"A nossa atitude será pressionar desde o início. Temos de procurar o jogo, pois precisamos do resultado. Precisamos ganhar para assumir a liderança", afirmou o treinador vascaíno em entrevista ao diário Lance!, garantindo que a postura de sua equipe será ofensiva.
Se do lado do Vasco Cristóvão promete ofensividade, do outro lado a equipe paraguaia também vem com tudo para buscar a vitória. "A semana passada foi para se esquecer, perdemos duas partidas importantes no campeonato. Contra o Vasco vamos sair para ganhar. Temos um bom time", afirmou à rádio paraguaia 780 AM o vice-presidente do clube.

Para a partida de amanhã, teremos apenas um desfalque de lado a lado em relação às equipes que se enfrentaram no Nicolás Leoz. Do lado Cruz-Maltino Diego Souza, suspenso, não atua, enquanto Nuñez é desfalque para o Libertad pelo mesmo motivo.

O Vasco deve jogar com Prass, Fagner, Dedé, Renato Silva e Thiago Feltri; Nilton, Rômulo, Juninho (Allan) e Felipe; Willian Barbio (Eder Luis) e Alecsandro. Do outro lado o Libertad provavelmente virá com Muñoz, Bonet, Bizera, Benegas e Samudio; Aquino, Cáceres, Santana e Civelli; Gamarra e Menéndez. O mediador será o colombiano Wilmar Roldán.


Por Carlos Ramos(@CarlosRamos93)

sábado, 17 de março de 2012

Flamengo, sem suas principais estrelas, enfrenta o Friburguense

Foto: (FlaImagem) - Willians é a novidade

Neste domingo, às 16 horas (Horário de Brasília), no estádio Claudio Moacyr, o Moacyrzão, em jogo válido pela quarta rodada do segundo turno do Campeonato Carioca, o Flamengo enfrenta o time do Friburguense.

O Rubro Negro terá muitos problemas para escalar sua equipe nesta partida. O time de Joel Santana conta com 7 desfalques. Entre eles as principais estrelas da companhia: Ronaldinho Gaúcho, expulso na partida contra o Fluminense; Vágner Love, com dores na coxa esquerda e Deivid que também está aos cuidados do Departamento Médico. Além de Leonardo Moura, Renato e Airton (que nem deve jogar mais pelo Fla, será devolvido ao Benfica - POR) que seguem contundidos.

Flamengo necessita da vitória, pois ocupa o quarto posto, do grupo A. E após a vitória do Macaé, neste sábado, por 3 a 1 em cima do Fluminense, a vitória é essencial para que a equipe do Macaé não se distancie na liderança da chave. Com a baixa de seus principais jogadores, Joel Santana deve mesmo apostar na garotada. O papai Joel relacionou apenas 18 atletas para esta partida. Entre os relacionados, a volta do volante Willians e do goleiro Felipe, ambos retornam de contusão.

O Joel não deu pistas de qual será a equipe para ir ao jogo neste domingo, mas o Fla deve ir à campo com: Felipe; Galhardo, Marco Gonzáles, David Brás e Junior Cesar; Muralha, Luiz Antônio, Kleberson (Willians) e Bottinelli; Thomás e Negueba (Diego Maurício).

Por: @ryanngomes

quinta-feira, 15 de março de 2012

Vasco arranca empate no Paraguai

Felipe atuou no lugar de Juninho. Foto: Site oficial do Vasco
Sem Juninho Perbambucano, que ficou no Rio recuperando a parte física (decisão incompreensível da comissão técnica), o Vasco foi até Assunção, no Paraguai, e arrancou um empate diante da equipe da casa, o Libertad, em um gol, tendo atuado desde os 7 minutos da segunda etapa com um jogador a menos.

O primeiro tempo foi todo da equipe carioca. Atuando em um estádio que mais parecia o Godofredo Cruz (campo do Americano), o Cruz-Maltino mandou e desmandou no jogo na primeira etapa. O ápice foi o cruzamento de Fágner na cabeça de Diego Souza, que, desviada, encontrou o caminho do gol.
Apesar das más atuações de Felipe e Barbio (nem cito mais o Alecsandro, já que é peça nula em campo), o time da Colina conseguia ficar com a bola nos pés, deixando os paraguaios, que estavam em uma péssima noite, irritados com o fato. A primeira etapa terminara assim: 1 a 0.
Diego Souza expõe resultados da batalha no Paraguai
Foi no segundo tempo que o clima esquentou de vez. O zagueiro Benega deu uma forte entrada em Diego Souza, mas o mediador nada fez. Em uma jogada pouco tempo depois, o atleta vascaíno tentou proteger a bola com força desproporcional e foi expulso pelo apitador.
Com um a menos, restou o Vasco se defender. Principalmente com a entrada de Rodolfo no lugar do ineficiente (tanto defensivamente quanto ofensivamente) Feltri. Renato, Dedé e Rodolfo até tentaram segurar a pressão, mas não conseguiram.
Aos 25, após a bola sobrar de uma dividida de Rodolfo com um adversário, Nuñez empatou a peleja. Os paraguaios até pressionaram no fim, mas, após a expulsão do mesmo Nuñez que fizera o gol, a partida voltou a ficar igual, tendo o Vasco, com Felipe, chegado bem perto da vitória já nos minutos finais.
A situação de Libertad e Vasco terminou idêntica a de Lanús e Flamengo: o Cruz-Maltino poderia ganhar? Poderia. O empate fora de casa foi ruim? Não. Agora é vencer, dentro de casa, o próprio Libertad para seguir firme na Libertadores.  



Por Carlos Ramos(@CarlosRamos93 )

Fluminense vence e está a um passo da próxima fase

Foto: Dhavi Normando - Photocamera


O Fluminense venceu mais uma na Copa Santander Libertadores 2012. A vitória da vez, foi contra a pacata equipe do Zamora, da Venezuela. Com a vitória o tricolor chega a incrível marca de 9 pontos, em três partidas, se tornando assim o único clube com 100% de aproveitamento nesta edição da Libertadores

A partida

Mesmo com a derrota no clássico contra o Flamengo no fim de semana com a equipe de suplentes, o time do Fluminense entrou para a peleja muito motivado e com o torcedor muito empolgado após a vitória contra o Boca Juniors na Bombonera.

Como todos esperavam, o tricolor das Laranjeiras partiu para cima da equipe venezuelana, porém, o time do Zamora montou um verdadeiro ferrolho em seu campo defensivo, formando uma linha de 5 defensores a frente do arqueiro, dificultando muito as tentativas de ataque do tricolor. Na primeira etapa, com um péssimo rendimento do meia Deco, o Flu tentou muito, mas pouco conseguiu ser contundente nas finalizações, salvo um chute de Wellington Nem que passou perto da meta do jovem goleiro Venezuelano.

De volta para o segunto tempo, o técnico Abel Braga resolveu mexer na sua equipe e sacou o atacante Rafael Sóbis (que já estava substituindo o Thiago Neves que não pode jogar devido a questões físicas) e colocou o Rafael Moura. Com a entrada do He Man, o Fluminense centralizou um pouco mais as jogadas e com o crescimento do Deco na peleja, a equipe melhorou seu rendimento e continuou a perder oportunidades de gol.

Água mole em pedra dura...

De tanto tentar o Fluminense acabou conseguindo o gol que garantiu a vitória. Aos 12 minutos, em uma bola dividida, Rafael Moura tentou o passe para Wellington Nem, a bola foi um pouco forte, porém o zagueirão Anderson estava bem posicionado e acertou um chute de fora da área, marcando um belo gol para a equipe tricolor.

Momentos depois, o Zamora teve uma boa oportunidade de empatar a peleja, mas na finalização, o mesmo zagueiro Anderson se atirou na frente da bola para evitar o que seria um tropeço. Ao fim, Fluminense conquistou os três pontos e lidera incontestavelmente sua chave e praticamente se garante na fase de oitavas de final da competição.

O próximo compromisso do tricolor carioca pela Libertadores, é contra o próprio Zamora, no dia 29 deste mês, no estádio La Carolina, na Venezuela.



Por: @ryanngomes

quarta-feira, 14 de março de 2012

Programa FPL - Dia 13/03

Aí Galera, postando agora mais uma louca edição do programa Futebol Por Loucos, que foi para o ar no dia 13. Tome seu tarja preta e curta as insanidades ditas neste programa.

Não se esqueça que toda terça feira, o programa Futebol Por Loucos vai ao ar, às 19 horas, na rádio webfutmundi.

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segunda-feira, 12 de março de 2012

Fla bate Flu no primeiro jogo no ano do centenário do clássico

Era o primeiro Fla-Flu no ano do centenário do clássico. Fizeram de tudo para estragar esse jogo. A partida aconteceu no Engenhão, às 18h30m, com as duas equipes jogando com times mistos, dando mais imporância para os jogos da Libertadores no meio de semana, e com um público de pouco mais de 14 mil pessoas, para um clássico que já recebeu mais de 194 mil em uma peleja. Mas tudo isso não bastou. Um clássico que começou “40 minutos antes do nada” não podia desapontar a sua história. Os 14 mil corajosos que foram ao Engenhão ontem viram um Fla-Flu com cara de Fla-Flu.

Os Deuses do futebol prepararam uma grata surpresa aos fanáticos que acompanharam o clássico. Principalmente para um tal de Nelson Rodrigues, que, mesmo em outro plano, estava acompanhando o Fla-Flu do centenário no mesmo ano que completaria, na terra, cem anos de vida. Apesar de tudo e de todos, aquele jogo tinha de ser especial. E, de uma certa forma, foi.

Desde os primeiros instantes de partida o Fluminense já começara a testar o jovem arqueiro Paulo Victor, que tinha a árdua missão de substituir o titular, Felipe, que continua se recuperando de uma pancada na cabeça. Nos primeiros momentos do jogo os chutes não foram tão perigoso, mas, se fossem arriscados em cima de um goleiro desatento, o gol poderia ter saído. O Pó de Arroz dominou a partida, até o Flamengo achar um pênalti.

Galhardo fazia jogada pela direita da área quando Carleto deu um carrinho, tocando na bola e no jogador, que já tinha se jogado antes. Lance assim é pênalti. No Brasil, principalmente. Um pênalti à brasileira ou um infantil mesmo. Depende da interpretação. Na cobrança, Ronaldinho Gaúcho, que ainda não tinha marcado em um clássico desde que desembarcara na Gávea, colocou no canto oposto de Cavalieri, abrindo o placar e um sorriso em seu rosto.

Ronaldinho não fazia partida superior das que vinha jogando. As jogadas do meia eram as mesmas. A diferença foi que, coletivamente, o time do Flamengo estava melhor que em outros tempos, dando opções de passes para o camisa dez. Uma dessas boas opções foi Magal, que se apresentou para o meia cobrar uma falta rápida. Após receber a bola de R10, Magal foi ao fundo e achou, do outro lado da área, um jogador que não atuava pelo Rubro-Negro carioca desde 2010: Kleberson. O jogador foi renegado por Luxemburgo na temporada passada e emprestado. Voltou dia desses e fazia sua primeira partida desde a saída. Para dar a volta por cima, Kleberson chutou forte, sem chances para Cavalieri, e foi desabafar. Coisas de Fla-Flu.

Tudo corria bem para a equipe, Ronaldinho tinha com quem jogar, a torcida, ao que parece, ficava de bem com o craque novamente. Até que, aos 40 minutos, antes que o juiz apitasse o final da primeira etapa, o meia, que já tinha amarelo, fez mais uma falta maldosa, daquelas que, vez por outra, ele faz sem piedade dos adversários. Sem opção, o mediador resolveu, justamente, tirar de campo o craque, que, apesar de tudo se encaminhar para a volta da paz entre ele e torcida, foi vaiado (e tinha que ser, pela expulsão tola) na saída do campo.

Os minutos finais da primeira etapa foram de total pressão do Fluminense, e de consagração para Paulo Victor, que defendeu, com performace excelente, a honra dos flamenguistas e manteve a vitória de dois a zero do lado do Fla. Kleberson, outra hora renegado, dava entrevistas como herói. Ronaldo, possivelmente um dos heróis do jogo, tinha saído um pouco antes do campo como um candidato a vilão. Coisas que só o Fla-Flu proporciona aos amantes do futebol.

No segundo tempo, com um Flamengo mais recuado (e Joel é bom em ocasiões em que precisa recuar o time), a pressão do Tricolor seguiu, mas sem a mesma força dos minutos finais da primeira etapa. O Fla, com apenas Love na frente, se defendia e esperava um contra-ataque. O Flu, com um time ofensivo (entraram, no intervalo, Wallace e Samuel), buscava achar o gol que teimava em não aparecer.

Sem o vigor da primeira etapa, e sem um homem para criar as jogadas do time no meio de campo, o Fluminense não conseguiu reagir, mesmo com um a mais. Claro que, para isso, Paulo Victor ainda teve de realizar algumas boas defesas, principalmente em arremates de fora da área. O primeiro Fla-Flu do ano do centenário do clássico acabou com vitória do Fla. Ou melhor, o Fla-Flu não acabou, já que “O Fla-Flu não tem começo nem tem fim. Tudo se acaba, menos o Fla-Flu. Faço das lindas palavras de Nelson, essa hora um pouco molestado no céu pela vitória do Fla, mas no fundo feliz, as minhas. O Fla-Flu não tem fim.




Por Carlos Ramos(@CarlosRamos93)

Em tarde de maestro de Juninho, Vasco vence Madureira

O time do Madureira decepciona. Ontem não foi diferente. Contra o time misto do Vasco (que contava com a participação ilustre de Juninho Pernambucano), mais uma vez o Tricolor Suburbano sucumbiu a um futebol superior. A torcida, que compareceu em bom número levando-se em conta a ocasião, saiu do estádio feliz pela vitória de três a zero da equipe, e por saber que tem alguns bons reservas.

O jogo não foi dos melhores, é verdade. Mas quem podia esperar isso em uma partida que contava com os reservas do Vasco e com um Madureira abaixo da crítica (naquela partida, principalmente). O primeiro tempo terminou sem que acontecesse algo de relevante. Se os torcedores deixassem para comparecer no estádio apenas no segundo tempo, nada teria sido perdido. Um ou outro chute de lá ou de cá e nada mais.

Foto: Marcelo Sadio/Site Oficial do Vasco
Foi no segundo tempo que a partida melhorou. Principalmente para o Cruz-Maltino. A entrada de Abelairas no lugar de Chaparro não foi somente a troca de um argentino por outro. Se, na primeira etapa, Chaparro pouco fez, seu conterrâneo tratou de se juntar a Juninho e criar as melhores jogadas do Vasco no jogo.

O primeiro gol não tardou muito a sair. Após bela jogada de Dieyson pela esquerda, a bola, que passou por Abelairas, chegou até Max, na direita, que cruzou com perfeição para Juninho, livre na área, fazer o primeiro tento da partida. O segundo veio logo em seguida, cerca de cinco minutos depois, em um chute de fora da área de Fellipe Bastos, que não fazia boa partida.

Cristovão ainda colocou Diego Rosa, que pouco fez (como sempre, aliás), e Allan, que voltava de contusão. E nada melhor do que voltar para o time marcando um gol. Foi isso que fez Allan, aos 41 minutos, para fechar a conta para o líder do grupo B da Taça Rio.

 Com a missão cumprida no Carioca, o Vasco viaja hoje para o Paraguai, ontem enfrenta, na quarta, o Libertad. Nessa partida, além de Allan, que já voltou ontem, devem retornar a equipe Romulo (parado desde o ano passado) e Eder Luis.



Por Carlos Ramos(@CarlosRamos93)

sexta-feira, 9 de março de 2012

Apesar do mau futebol, Flamengo vence na Libertadores

Vaias, protestos, xingamentos. -O Flamengo perdeu? – Perguntou um desavisado que via com surpresa a cena. Não, o Flamengo não perdeu. Venceu, inclusive. O Emelec, do Equador, saiu do Engenhão derrotado pelo placar mínimo. Já a torcida do Rubro-Negro saiu irritada com o fraco desempenho do time e, principalmente, com o jogo abaixo do esperado de Ronaldinho.

O Engenhão não estava lotado, mas também não estava entregue às moscas. Cerca de trinta mil flamenguistas ocuparam as cadeiras do estádio, na maior parte do tempo vaiando os jogadores do time, pelo fraco desempenho e pela ausência de ousadia da equipe. Ronaldinho Gaúcho, o segundo maior salário do futebol brasileiro, foi quem mais sofreu com a reação negativa dos fanáticos.

Foi da equipe equatoriana a primeira chance de gol da peleja. Pela esquerda, com um chute de perna canhota, que teve como destino a perna de mesmo lado do arqueiro Rubro-Negro. No rebote, chance desperdiçada pelos visitantes. Fora esta ocasião, o jogo não teve grandes momentos de emoção em sua primeira etapa. A torcida rubro-negra só comemorou pouco antes do fim da primeira etapa, com a expulsão de De Jesús. De resto, o primeiro tempo foi todo negativo, principalmente pela contusão de Léo Moura, substituído por Negueba.

Na segunda etapa, com um a mais no campo, Joel Santana resolveu ser um pouco mais ousado e tirou Wellinton, um dos três zagueiros, e colocou Deivid. A modificação melhorou o desempenho do time, que, ao menos, tentava concatenar algumas boas linhas de passe no setor ofensivo.

Ronaldinho Gaúcho, antes sumido, aparecia um pouco mais para a partida. O gol, de Vágner Love, saiu com a participação de R10: Após boa trama de passes entre ambos, o Artilheiro do amor recebeu do gaúcho livre, na cara do gol, para marcar o único tento da peleja.

A participação de Ronaldo no gol de Love e os bons passes que o meia vinha dando na partida não bastaram para a torcida, que, aos poucos, ia perdendo a paciência com o craque. Bastava um passe errado para as vaias começarem a aparecer. Quando, dentro da área, o Dentuço tentou reproduzir uma jogada de futevôlei em vão, as vaias se tornaram ofensas, e o clima ficou quente.

O jogo, em si, perdera a importância. A disputa que mais chamava a atenção no Engenhão era a de torcedores vaiando o craque contra torcedores aplaudindo. Meio a meio, talvez. O Emelec, no fim, ainda teve uma oportunidade de gol, em um arremate de fora da área, mas a peleja terminou mesmo de forma favorável para o Rubro-Negro. Resta agora o craque da camisa dez fazer as pazes com a maior torcida do Brasil.



Por Carlos Ramos(@CarlosRamos93)

quinta-feira, 8 de março de 2012

Flamengo espera vencer e assumir a ponta

Foto: (Fla Imagem)

O Flamengo tem uma missão difícil na noite desta quinta feira, às 19:30 (Horário de Brasília), no Estádio Olímpico João Havelange. O adversário da vez é o time Equatoriano Emelec. A equipe Rubro Negra necessita da vitória para poder chegar a liderança do grupo. O Flamengo soma apenas 1 ponto, enquanto o líder é o Olímpia com 3.

A equipe do professor Joel Santana está com muitos desfalques. O que deixa o Papai Joel muito preocupado em relação ao que pôr em campo nesta partida. Praticamente com todos os volantes do plantel lesionados ( Airton, Renato, Maldonado, Willians), o técnico Rubro Negro deverá ir a campo com 3 zagueiros para poder suprir de alguma maneira a ausência dos volantes.

Querendo ou não, Joel Santana terá de usar a molecada. Mas a partida não conta só com baixas não. O lateral Leonardo Moura retorna após uma contusão no joelho direito. E com o Léo Moura a equipe do Flamengo aumenta e muito seu nível de qualidade. Além da volta de Leonardo Moura, a expectativa é que a dupla Ronaldinho Gaúcho e Vagner Love funcione e dê alegrias ao torcedor Rubro Negro.

A equipe do Flamengo deve ir a campo com: Paulo Victor, Welinton (Deivid), Marcos Gonzalez e David Braz; Léo Moura, Muralha, Luiz Antonio, Bottinelli e Junior Cesar; Ronaldinho e Love.

Já a equipe do Emelec vive um bom momento após conquistar o Campeonato Nacional, o que não ocorria a tanto tempo. O técnico do Emelec, Marcelo Freitas se mostrou muito motivado para esta partida e espera surpreender a equipe carioca.

O time equatoriano deverá apresentar uma equipe defensiva e surpreender nos contra ataques. A equipe do Emelec vai a campo com: Dreer; José Quiñónez, Achilier e Baguí (Morante); Gaibor, Pedro Quiñónez, Valencia, Giménez e Mondaini; Marlon de Jesús e Figueroa.

Para apitar a peleja, o árbitro Darío Ubríaco.

Fluminense faz história e vence Boca na Bombonera

Em 1963, pela decisão da Copa Libertadores da América, o Santos, de Pelé, Coutinho e Pepe, vencia o Boca Juniors na Bombonera. O histórico time do maior jogador de todos os tempos foi o primeiro clube brasileiro a vencer os argentinos em seus domínios. Depois disso, só em 1994 outro brasileiro repetiria tal façanha. O Cruzeiro. Em 2003, a maior zebra da história da competição também derrotou os Xeneizes em seus domínios. Na noite de ontem, diante de quase 50 mil vozes, foi a vez do Tricolor das Laranjeiras escrever seu nome na história batendo a equipe da terra do tango fora de casa.

Os quinze minutos iniciais jogados pelo Fluminense foram os melhores do time nos últimos tempos. Todos corriam, marcavam, e o time conseguia envolver o adversário com boas trocas de passes. Aos oito minutos a Bombonera parou, por segundos que fossem, de pulsar no ritmo alucinante dos argentinos. Foi quando Deco cobrou uma falta na cabeça de Fred, que a desviou, com força, para a meta adversária. O gol que nem os brasileiros esperavam se concretizou.

O gol assustou os argentinos, que ficaram sem reação. O Boca só foi demonstrar a força vinda das arquibancadas no campo de jogo no final da primeira etapa. Diego Cavaliere, que já jogara em grandes clubes do brasil e do exterior, viveu minutos de total pressão. Dos 42 minutos do primeiro tempo até o intervalo, o goleiro fez, pelo menos, cinco grandes defesas, que livraram a equipe carioca de ir para o intervalo com igualdade no placar.

Na volta do intervalo, a pressão continuou a mesma. Mas, dessa vez, Cavalieri não pôde continuar salvando o time. Logo no início da segunda etapa, após cobrança de falta de Riquelme, que bateu na trave e nas costas do goleiro, Somoza pegou o rebote e arrematou para o fundo das redes. A Bombonera voltava a ser a loucura de outrora, vibrante, pulsante, alucinadamente mágica.

Riquelme, Santiago Silva e Mouche (os atletas mais adiantados no esquema do Boca) tentaram furar a defesa do Fluminense, que, vez por outra, facilitava a situação, com uma furada aqui e outra ali de Digão ou de Anderson, mas, mesmo com os vacilos dos defensores e com todo o apoio que vinha da arquibancada, foi o Fluminense que chegou ao segundo gol. Após ótima jogada de Nem pela esquerda (o ponta deixou sentado o zagueiro argentino), Deco, de primeira, empurrou a bola para o segundo gol da equipe carioca no jogo, aos 35.

Os minutos finais foram de pressão da equipe da casa. Digão teve de salvar uma bola aqui, Cavalieri teve que contar com a sorte ali, mas, para a alegria dos quatro mil tricolores que puderam ver essa vitória épica em Buenos Aires e de todos os outros milhares espalhados pelo Brasil, o Fluminense conseguiu entrar para um seleto grupo de times brasileiros vitoriosos na Bombonera. Com a vitória, a equipe comandada por Abel Braga segue 100% e líder do grupo, com 6 pontos.

O próximo compromisso do Tricolor será no Engenhão, na quarta-feira que vem, quando enfrentará o lanterna do grupo, o Zamora, em busca de mais uma vitória na Libertadores que deve entrar para a história do clube. No mínimo por ter vencido na Bombonera.



Por Carlos Ramos(@CarlosRamos93)

quarta-feira, 7 de março de 2012

Fluminense encara Boca em busca da liderança do grupo

Foto: (Site Oficial)

O dia mais esperado pelo torcedor do Fluminense chegou. Hoje, às 22 horas (Horário de Brasília), o tricolor enfrenta nada mais nada menos que o poderoso Boca Juniors, em La Bombonera, jogo válido pela segunda rododa da fase de grupos da Libertadores.

Atual campeão da taça Guanabara, o Fluminense espera sair da Argentina com um bom resultado, e garantiu que a equipe das Laranjeiras não irá apenas se defender na partida. Em entrevista durante a semana, o treinador do Flu declarou que a equipe não perderá o seu caráter ofensivo e partirá para cima dos Hermanos.

Thiago Neves é a única dúvida até então. O meia do Flu sentiu dores na coxa direita durante um treino realizado na Argentina. A escalação do jogador deve ocorrer, mas por enquanto nada foi confirmado. O clube carioca espera vencer a peleja para pode alcançar a liderança da chave. Com a vitória o Flu irá para 6 pontos e ultrapassará o líder Arsenal de Sarandí.

Para esta partida o técnico Abel Braga deve ir a campo com: Diego Cavalieri; Bruno, Anderson, Digão e Carlinhos; Valencia, Diguinho, Deco e Thiago Neves (Rafael Sóbis); Wellington Nem e Fred.

Já os donos da casa, também tem uma grande motivação a mais para esta partida. A equipe argentina espera marcar uma revanche com o Flu, daquela histórica eliminação na Libertadores de 2008. Por estar em seu início de temporada, o time do Boca busca um melhor entrosamento entre seus jogadores e espera manter uma invencibilidade de 36 jogos.

A única baixa da equipe Argentina, foi a contusão do zagueiro Schiavi, que sentiu uma lesão no joelho direito e está fora da partida. O técnico Julio Cesar Falcioni deve ir a campo com: Orion; Roncaglia, Caruzzo, Insaurraulde e Clemente Rodríguez; Rivero, Somoza, Erviti e Riquelme; Mouche e Santiago "El tanque" Silva.

Para apitar essa partida, o árbitro Paraguaio Carlos Amarilla.


Por: @ryanngomes

Vasco vence a primeira na Libertadores

O Vasco sofreu, teve dificuldades até o fim, mas venceu sua primeira partida na Copa Libertadores da América. A vítima foi o Alianza Lima, do Peru. O Cruz-Maltino saiu perdendo, empatou ainda na primeira etapa e terminou a peleja na dianteira com um três a dois suado, mas suficiente para deixar um pouco mais alegre a torcida que compareceu em São Januário ontem.

A partida começou da mesma forma que se deu nos últimos jogos: o adversário na defesa obrigando o Vasco a sair para o jogo, sendo que essa vem se transformando em uma das principais dificuldades da equipe nos últimos tempos. Com um meio de campo composto por três volantes, dos quais apenas Juninho tem capacidade para ajudar no ataque, o Cruz-Maltino esbarrou, mais uma vez, na falta de criatividade no setor. 

Se aproveitando da deficiência dos volantes (que tem problemas tanto no ataque quanto na cobertura à defesa), o Alianza abriu o placar com Charquero, que aproveitou a lentidão de Rodolfo para partir em velocidade nas costas do zagueiro. A estratégia dos três volantes continuava a atrapalhar a equipe, tanto no ataque quanto na defesa.

Depois do gol, restou ao Vasco partir com tudo para o ataque. A pressão em cima da equipe peruana se deu mais por conta do desespero do que por meio de boas tramas ofensivas. As bolas na área e as subidas de Barbio pela direita viraram a melhor opção para os momentos de desespero. Em uma das descidas do ponta direita vascaíno, Barbio bateu cruzado e o zagueiro Ramos escorou para a própria meta. No fim do primeiro tempo a pressão seguiu, da mesma forma, não tendo mais resultados efetivos.

No intervalo Cristóvão resolveu mexer no time. Além da entrada de Douglas no lugar de Rodolfo, machucado, o treinador colocou Felipe no lugar de Eduardo Costa. As opções para a armação de jogadas aumentaram em quantidade e em qualidade. Com Felipe, a bola chegava com mais qualidade na frente. O problema, então, passou a ser a falta de qualidade do atacante Alecsandro, que, mais uma vez errou tudo o que fez, inclusive dois pênaltis, e ainda ficou impedido umas 550 vezes.

Se Alecsandro não resolvia, o jeito foi depender do principal jogador do Vasco no momento: Dedé. Após cobrança de escanteio de Fágner, o melhor zagueiro em atividade no Brasil subiu cabeceando com força para o fundo das redes do goleiro peruano. A virada demorou, mas veio. E veio na raça.

Com a vantagem no placar, o jogo ficou um pouco mais fácil para o Vasco. O juíz, que já tinha dado dois pênaltis para o Gigante da Colina (desperdiçados por Alecsandro) resolveu, corretamente, marcar mais um, expulsando Carmona. Dessa vez Felipe, o nome do time na segunda etapa (ao lado de Barbio, que seguiu fazendo boas jogadas pelos flancos), pegou a bola e entregou a responsabilidade para Juninho, que, com força, colocou a equipe da casa com dois de vantagem.

O Alianza Lima até diminuiu, aos quarenta minutos, com Ibañes, mas, com um a menos e com uma equipe inferior em campo, não conseguiu mais do que isso. Alecsandro até tentou atrapalhar, mas o Vasco, de forma sofrida e suada, conseguiu sua primeira vitória na competição continental. Na próxima rodada o Gigante da Colina, que está com a mesma pontuação do Nacional (três pontos), vai até o Paraguai enfrentar o líder Libertad (6 pontos). Que a criatividade no meio campo seja a mesma do segundo tempo de ontem.




Por Carlos Ramos(@CarlosRamos93)

terça-feira, 6 de março de 2012

Futebol Por Loucos - Edição 06/03/2012

Alô querido ouvinte e leitor do blog Futebol Por Loucos, está aí a edição do nosso programa de hoje.

Falamos sobre o que de melhor aconteceu no fim de semana no estadual, e da rodada do meio de semana dos cariocas na libertadores, fora as loucuras e insanidades ditas como de costume.

Ouçam o programa esportivo mais louco da webradio brasileira, toda terça feira, às 19 horas, na rádio webfutmundi.


Vasco enfrenta Alianza Lima em busca de recomeço na Libertadores

O Vasco quer conquistar hoje, em São Januário, sua primeira vitória na atual edição da Copa Libertadores da América. O Cruz-Maltino, que perdeu na primeira rodada em casa para o Nacional-URU, joga mais uma vez em seus domínios, desta vez contra a equipe do Alianza Lima, do Peru, ás 21h30m.

A partida, que será mediada pelo argentino Diego Abal, marca também a inauguração do novo placar eletrônico de São Januário (o mais moderno das Américas, segundo a diretoria do clube), é de suma importância para a equipe da Colina, que, depois da peleja de amanhã, só terá mais uma chance de se mostrar superior em seus domínios diante de sua torcida.


Para conseguir o resultado positivo, o técnico Cristóvão Borges conta com uma boa notícia: Eder Luis, que ficou meses parado devido a uma grave lesão, voltou a atuar no sábado, se saiu bem e deve ficar no banco de reservas hoje, com grandes chances de entrar na equipe durante o decorrer da segunda etapa.

Se por um lado Eder Luis vai voltando aos poucos ao time, o atacante Equatoriano Tenório sofreu uma ruptura no tendão de Aquiles e está fora do time por, pelo menos, cinco meses. Quem está no departamento médico também é o volante Rômulo, que segue se recuperando de lesão. Com isso, Cristóvão Borges deve escalar o Vasco da seguinte forma:


Do lado da equipe peruana, o técnico José Soto conta com todos os jogadores a sua disposição. Os problemas são extra campo. Os atletas não recebem há três meses (salvo os reforços que chegaram recentemente) e os periódicos de Lima chamam de "milagre" uma possível vitória de Los Grones no Rio de Janeiro. Com tudo isso, a equipe deve ir à campo com:



Às 21h30m começaremos a ver, em São Januário, a reação do Cruz-Maltino na Libertadores. Ou o milagre tão sonhado pelos peruanos. O destino de ambos na competição passam por essa partida, que pode ser o recomeço ou o milagre. É esperar para ver.


Por Carlos Ramos(@CarlosRamos93)

segunda-feira, 5 de março de 2012

Valeu pelos 3 pontos

Foto: (FlaImagem)

O Flamengo venceu sua primeira partida no segundo turno do Campeonato Carioca. Em jogo apertado e em uma má apresentação, o Rubro Negro superou a equipe do Duque de Caxias por 2 tentos a 1.

Com a cabeça na partida da segunda rodada da Taça Libertadores, o Flamengo entrou em campo para encarar a equipe da Baixada Fluminense, o Duque de Caxias. Com os desfalques de Leonardo Moura, Airton, Willians e Renato, todos no departamento médico, restou ao Papai Joel contar com a molecada: Galhardo, Luiz Antônio, Muralha e Camacho. Além da garotada, a partida marcou a estreia do zagueiro Chileno Marco González.

Na primeira etapa, o time do Flamengo iniciou afobado, com um meio campo muito jovem, a equipe iniciou errando muitos passes, porém o Duque de Caxias não se aproveitou dessa afobação Rubro-Negra, e pouco fez no começo da partida. Até que logo aos 11 minutos, Deivid dá um passe açucarado e deixa Vagner Love frente a frente com o arqueiro adversário, o atacante acertou no poste direito, mas conferiu no rebote para abrir o placar.

Com o início do segundo tempo, o time do Duque de Caxias resolveu partir para cima do Flamengo, após algumas tentativas sem sucesso, o time do Duque chegou ao empate. Aos 15 minutos, em falta cobrada pela direita, Rodrigues cobrou e alá R10 (na copa de 2002), mandou a bola para as redes empatando o marcador.

Poucos minutos depois, o técnico Joel Santana colocou a equipe para frente, colocando Negueba e Bottinelli na equipe. Com poucos minutos em campo, Bottinelli deu uma entrada grosseira no lateral do Duque e foi expulso. O tropeço já estava sendo encaminhado, quando aos 35 minutos, Ronaldinho cobrou escanteio pela esquerda, Negueba desviou de cabeça e Vagner Love foi agarrado pelo defensor do Duque de Caxias, penalti. R10 cobrou e marcou, 2 a 1. Depois do gol de R10, Flamengo se segurou na defesa e garantiu o resultado.

O susto

Aos 18 minutos da primeira etapa, em cruzamento pela direita, o atacante Gilsimar, do Duque de Caxias, se chocou com o goleiro Felipe, que ficou por alguns instantes desacordado dentro de campo. O arqueiro Rubro Negro saiu de campo na ambulância e foi substituído pelo Paulo Victor.

O goleiro foi levado para a emergência do Hospital Publico de Macaé (HPM), e após os exames, foi constatada uma concussão cerebral. Felipe passa bem e já teve alta, porém devido a esta concussão, o paredão Rubro Negro terá de ficar de repouso absoluto por uma semana e desfalcará o Flamengo na libertadores e no clássico contra o Flu, no fim de semana.


Por: @ryanngomes

quinta-feira, 1 de março de 2012

Em noite atípica, Vasco empata com Bonsucesso

A noite tinha cara de ser mais uma de verão na Colina com vitória do Gigante. Rio de Janeiro, 55°, São Januário vazio para receber as equipes de Vasco e Bonsucesso, o Cruz-Maltino dominando o jogo, fazendo dois a zero. A previsão começou a dar errado quando, aos 17 minutos da segunda etapa, Diogo marcou para o Leão da Leopoldina. Não demorou muito para, aos 25, Marco Goiano mudar de vez os planos de uma noite comum para o torcedor vascaíno,e torná-la especial para os visitantes.

O Vasco começou o jogo de forma arrasadora e, após tabela com Fellipe Bastos, Fágner deixou Alecsandro, que estava impedido, sozinho na pequena área para fazer um gol que nem o Deivid perderia (ou não, vai saber). Depois do gol, o futebol da equipe da casa se esgotou e o Gigante da Colina jogou de um jeito que o torcedor não aceita: Sem vontade.


Willian Barbio e Juninho, que entrou no segundo tempo, foram os únicos jogadores da equipe comandada por Cristóvão Borges que demonstraram alguma vontade de jogar futebol na noite de ontem. O atacante, apesar de ter errado algumas jogadas, foi o atleta mais ousado do Vasco, criando boas chances pelos flancos. Já Juninho foi o guerreiro de sempre, ditando o jogo do time no meio. Foi do Reizinho, inclusive, o passe para o segundo gol, feito por Felipe, aos 12 minutos da segunda etapa.

Depois do gol de Felipe, o Bonsucesso resolviu reagir no jogo, e a equipe da casa resolveu se acomodar. Fernando Prass chegou, inclusive, a tomar bronca por fazer cera! O resultado do pouco caso dos jogadores com a cruz-de-malta em relação a partida resultou no empate dos adversários que ainda contou com uma senhora ajuda dos defensores do Vasco, que não cobriam os laterais que desciam e não se empenhavam da melhor forma na marcação dos velozes atacantes adversários. Foi dessa forma que a equipe comandada por Marcão chegou ao empate, com tentos de Diogo e Marco Goiano.

Os minutos subsequentes foram de desespero para a equipe da casa, que tentou ao máximo a vitória na estreia na Taça Rio. Em vão. Os visitantes sairam de São Januário rumo à Bonsucesso com um ponto importantíssimo para a luta contra o rebaixamento. Já o Vasco saiu com a certeza de que na próxima partida terá de se doar um pouco mais se quiser vencer. E jogar futebol, que é sempre recomendável.





Por Carlos Ramos(@CarlosRamos93)