Se, normalmente, Dedé é a figura que se sobressaí na defesa do Vasco (e que salva o time, na maioria das vezes), ontem isso foi três vezes mais forte. Várias e várias vezes Elias apareceu mano a mano com o zagueiro. Quase em todos os lances, o monstro da defesa do Vasco executava o desarme com perfeição.
Jogadores do Vasco homenagearam Chico |
Dedé parou de ser o salvador da pátria quando o Resende finalmente achou o mapa da mina. E o caminho era pela avenida Feltri, que deixava o caminho vazio para os adversários. No primeiro grande lance por ali Fernando Prass salvou. O segundo não deu para o goleiro e Elias recebeu livre na área para concluir.
Juninho Pernambucano era um dos poucos jogadores com a Cruz-de-Malta a arriscar alguma coisa. Mas não era dia do Reizinho. E nem de Alecsandro (aliás, nunca é dia de Alecsandro). Na segunda etapa o atacante desperdiçou o seu terceiro pênalti consecutivo.
Como se tentasse se redimir, o atacante empatou a peleja, aos 35m do segundo tempo, mas já era tarde para uma reação. O Vasco até tentou, mas não conseguiu a virada. Agora, vascaínos e tricolores olham o Bangu, praticamente rebaixado no primeiro turno, liderar o grupo e complicar ainda mais a vida dos grandes. E quem disse que o Bangu não é grande? Grande Almir (Tanajura, diria um amigo meu).
Por Carlos Ramos (@CarlosRamos93)
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