Foto: Divulgação/Site oficial do AURORA
E, para o Aurora conseguir vencer o Vasco, coisas estranhas têm de acontecer. E aconteceram. Na primeira etapa, o Cruz-Maltino foi superior, porém não conseguiu levar muito perigo para o arqueiro Lanz, um argentino que mal é conhecido em seu país. E, aos 40 minutos da primeira etapa, vimos o motivo: Fágner tentou fazer um lançamento para Bernardo, mas a bola toma outra tragetória, quica na frente do goleiro e passa por cima do mesmo em direção à meta. Após Lanz dar um tapa tentando tirar a bola do gol, Bernardo completou para o fundo das redes, abrindo o placar para a equipe visitante.
Na segunda etapa o Vasco seguiu melhor e o Aurora pior (aliás, o Aurora é pior hoje, amanhã e depois). A única diferença foi que Nilton e Douglas voltaram do intervalo com um único objetivo: Entregar o ouro para os bolivianos. E, se a briga por petróleo e gás lá é grande, imagine por ouro... Os atacantes Villalba e Reinoso (que aqui não jogariam nem no três coquinhos ariranha...) aproveitaram e aceitaram os presentes, conseguindo virar o jogo e ainda fazer o terceiro gol da equipe da casa (Andaveris fez o segundo tento). Dos três gols, dois sairam após lançamentos longos e falhas de Nilton, e um saiu após a cobrança de um escanteio.
Se eu falar que o Vasco não vira para cima do Aurora na partida de São Januário é o fim dos tempos. Se os titulares voltarem e eles estiverem a fim de jogar bola, a equipe de São Januário tem tudo para conquistar a vaga, já que, apenas 90, dos 180 minutos do confronto, foram disputados. Tomara que, no Rio de Janeiro, Aurora volte a ser apenas uma marchinha de carnaval.
Por Carlos Ramos (@CarlosRamos93)
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