quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Vasco goleia em noite especial para Barbio

A noite de ontem poderia ter sido especial para o Vasco, pelo placar e pela liderança. Até foi, mas, com tudo o que aconteceu dentro de campo, a vitória do Cruz-Maltino, por três a zero, sobre o Volta Redonda (veja os lances no vídeo ao fim do texto), foi ainda mais especial para o garoto Willian Silva Gomes Barbio, mais conhecido pela torcida pelo apelido "Cabeleira", que lembra o seu bizarro estilo capilar.


Willian Barbio surgiu no Nova Iguaçu junto com Bruno Cortês, hoje no São Paulo. A carreira de jogador de time pequeno, sempre dura, durou pouco. Por ironia do destino, justamente em uma partida contra o Vasco, Barbio se destacou, fez um gol e despertou o interesse do Gigante da Colina. Logo após o fim do Carioca daquele ano (mais conhecido como ano passado), William sairia da equipe Laranja com destino a São Januário, para mudar o rumo, de vez, de sua próspera carreira.

Barbio só estreou pelo Vasco no Campeonato Carioca seguinte (ou seja, nesse Carioca), após ter realizado uma pré-temporada surpreendente. Cristóvão disse, após ver o menino se destacando nos treinamentos: "Tenho que pôr esse moleque para jogar". E, no primeiro jogo do "moleque" como titular, o Vasco goleou, muito devido a sua atuação e ao seu gol.

No jogo que marcou a estreia de Barbio, o Vasco jogou 45 minutos, até porque Willian cansou na segunda etapa (já que não atuava com frequência) . E foi o bastante para golear o Voltaço. Com dois gols de Alecsandro (artilheiro do Estadual ao lado de Rômulo, do Friburguense), o tento e a boa partida do menino de Belford Roxo, o time da Colina garantiu, antecipadamante, o primeiro lugar no grupo.

Barbio saiu, aos 15 minutos da segunda etapa, exausto, tendo a certeza que fez o seu melhor, e que seu melhor o colocou de vez como opção para o time. A torcida do Vasco, que, após a saída do jogador, gritou seu apelido, ficou com a certeza que aquele estilo capilar diferenciado será cada vez mais constante com a camisa que carrega a Cruz. Ou que, no mínimo, Éder já encontrou seu reserva.









Por Carlos Ramos(@CarlosRamos93)

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